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Apenas 1 em cada 5 brasileiros já ouviu falar em ESG 

Sigla ainda é incógnita para o público leigo, segundo levantamento do Google, MindMiners e a ONG Sistema B

Redação

em 5 de outubro de 2022


Os brasileiros, em sua maioria, querem marcas que tenham compromissos social e ambiental, mas desconhecem o que seja a sigla ESG, que resume as políticas de sustentabilidade, responsabilidade social e governança. Bastante conhecida no mundo corporativo, a sigla ainda é uma incógnita para o público leigo, segundo o levantamento encampado pelo Google, em parceria com a empresa de pesquisa MindMiners e com a ONG Sistema B.

Apenas um em cada cinco brasileiros declararam já ter ouvido falar em ESG, de acordo com a pesquisa, que ouviu 3.000 entrevistados de todas as regiões e classes sociais do país. E mais: 47% não têm referência de marcas que tratam do assunto. Por outro lado, quando se explica para os entrevistados o que significa ESG, 87% acreditam que o tema é importante e deve ser tratado por instituições públicas e privadas. 

“Fomos ler os relatórios de ESG das empresas e percebemos um hiato na mensuração das mesmas. A partir disto, vimos a necessidade de ajudá-las a criar impacto e ser mais assertivas nas práticas e divulgação de informações”, disse Marco Bebiano, diretor de negócios dos segmentos de bens de consumo, moda e beleza, governo e tecnologia do Google Brasil. 

Brasileiros associam pouco ESG e marcas

A pesquisa coincide com o lançamento da plataforma de dados e mensuração Impact! ESG, por meio da qual o Google irá traçar estratégias de atuação e posicionamento ESG nas companhias com base na percepção dos consumidores. A plataforma avaliou 274 marcas com atuação no Brasil a partir de 35 atributos ESG definidos pelo Sistema B. No geral, a análise constatou que o ESG ainda é um espaço com baixo nível de associação de marcas – 13% foi a média de associação que os brasileiros fizeram entre as marcas e o tema no Brasil.

O estudo traz ainda dados sobre os hábitos das pessoas quando o assunto é ESG: 72% faz separação do lixo eletrônico e de materiais perigosos, 69% faz separação de lixo reciclável e orgânico, 72% utilizam meios de transporte coletivos ou alternativos ao carro/moto movido à gasolina, 42% participam ou apoiam ONGs/projetos pelos direitos de populações sub-representadas.