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Banco do Brasil reformula programa de pecuária sustentável

Iniciativa otimiza ações do banco, promovendo maior auxílio para toda a cadeia produtiva da pecuária

Redação

em 26 de novembro de 2024


O novo programa Pecuária Mais Sustentável, do Banco do Brasil, vai substituir a iniciativa Pecuária do Futuro, segundo reportagem do site Canal Rural. A mudança manterá a filosofia inicial e tem a meta de ajudar na aceleração do Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD).

A nova estrutura também mantém toda a cadeia produtiva da pecuária como passível de receber aportes do banco, ou seja, fornecedores diretos e indiretos dos produtores de proteína animal. De acordo com o Canal Rural, o escopo de atendimento do BB envolve iniciativas de diagnóstico, planejamento, auxílio na contratação de operações e comercialização de créditos de carbono, além de bonificação adicional por animal rastreado.

Lembrando que o PNCPD tem por objetivo recuperar um total de 40 milhões de hectares em um prazo de 10 anos. Dentro dessa iniciativa, é importante destacar que o banco teve uma participação ativa na safra 2023/2024: concedeu R$ 6,37 bilhões para a recuperação de áreas degradadas. Em termos de área, os aportes atenderam a 1,6 milhão de hectares.

Tecnologia contribui para a pecuária sustentável

Banco do Brasil pecuária tecnologia

O Pecuária Mais Sustentável deve reforçar a estratégia de usar insumos tecnológicos para recuperar as áreas degradadas. Entre as ações práticas estarão a combinação de crédito para a recuperação de áreas com uso de recursos técnicos que envolvem desde a sustentabilidade e elevação da lucratividade da pecuária até o rastreamento de gado.

No caso do aporte tecnológico, os participantes do programa poderão usufruir do conhecimento de várias startups, entre elas a fintech Traive, que usa inteligência artificial (IA) e modelos especializados para apoiar a análise de crédito.

Outra startup é a iRancho, que auxilia na tomada de decisões e no controle de animais, insumos e custos. Já a plataforma SafeBeef fornecerá a tecnologia blockchain para viabilizar o rastreamento. Na área de monitoramento, a IDGEO vai fornecer mapeamento para tomada de decisões, com base em imagens de satélites.

Ao lançar o novo programa, o Banco do Brasil também se alinha ao chamado Sistema de Autorregulação Bancária (Sarb) número 26 de 2023, da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), que será válido a partir de dezembro de 2025.