Carne suína ganha espaço como opção para dieta
Com mais proteína e menos gordura que frango e peixe, carne suína cresce nas dietas e mantém preço competitivo
Com menos gordura e mais proteína que frango e peixe, o filé mignon suíno está ganhando espaço na planilha das nutricionistas. Pelo menos é o que aponta a reportagem do jornal Metrópoles. Além de alternativa ao frango e aos peixes, como proteína para dietas alimentares, a carne suína também pode ser usada como coringa para quem quer manter a massa muscular.
Entre as razões para isso estão a presença de vitaminas do complexo B, que atuam no metabolismo e na saúde do sistema nervoso, e de minerais essenciais, que atuam positivamente em várias funções corporais. Detalhe: 100 gramas do filé podem ter até 22 gramas de proteína e somente 2 g de gordura. Em resumo: tem menos gordura que frango e mais proteínas do que alguns tipos de peixes.
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A carne suína também está pontuando bem em termos de precificação. Dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) mostram que a inflação na proteína suína foi menor que outras proteínas animais no segundo semestre deste ano na Grande São Paulo.
Segundo o Canal Rural, uma das causas do aumento, registrado no mês de setembro, foi a alta na exportação, que foi 1,7% a mais que em agosto e 7% acima do volume escoado em setembro de 2023, segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
A Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS) também confirma essa tendência, conforme o site Notícias Agrícolas. A publicação traz dados de outubro e indica que a falta de suínos no mercado brasileiro tem como origem, entre outros, a alta nas exportações. A tendência de exportação deve continuar. Ainda sobre precificação, a média da arroba de carne suína é de ser 75% do valor da arroba bovina, relação que estaria defasada em outubro (54,3% da arroba bovina).