Foto: Juliana Sussai/Embrapa
protocolo para pecuaria
Foto: Juliana Sussai/Embrapa

Embrapa tem novo protocolo para pecuária

Nova metodologia aprimora sistema atual, auxiliando os produtores na tomada de decisão

Redação

em 9 de agosto de 2024


Usando diferentes cenários de manejo da produção de bovinos de corte no Brasil Central, a Embrapa desenvolveu uma nova metodologia para estimular o aumento de produtividade. De acordo com reportagem do Canal Rural, o protocolo determina as diferenças de produtividade e capacidade de suporte das pastagens.

Ainda segundo a publicação, a ideia é combinar métodos para definição de zonas climáticas homogêneas, cenários de produção, sistematização de dados primários de clima e solo, estimativa de capacidade de suporte das pastagens e cálculo da produtividade atual a partir de dados censitários. As informações também incluem a simulação de crescimento de plantas forrageiras a longo prazo.

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De acordo com a pesquisadora Patrícia Menezes Santos, da Embrapa Pecuária Sudeste (SP), coordenadora do trabalho que deu origem à nova metodologia, o sistema recém-apresentado avalia a capacidade de suporte das pastagens, por meio da taxa de lotação máxima e da taxa de lotação crítica. 

Ela explica que o primeiro indicador – taxa de lotação máxima – envolve o cenário onde toda a forragem produzida é colhida com máxima eficiência. Já o segundo indicador – taxa de lotação crítica – representa a maior taxa de lotação constante que não implica falta de alimentos em algum período do ano. 

Simplificando: o protocolo, baseado nos dois indicadores citados, permite simular a produção do pasto, as taxas de lotação animal e estimar o risco climático associado à disponibilidade de alimentos para o gado.

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Com a metodologia, a especialista da Embrapa destaca que é possível identificar os principais fatores que limitam a produção de forragem e também a capacidade de suporte do pasto. Essa estimativa pode ser feita, inclusive, sob diversas condições ambientais e de nível tecnológico. Entre outras vantagens, o protocolo auxilia na tomada de decisões de investimento.

Também é importante ressaltar que a metodologia foi aplicada no Centro-Oeste e Sudeste, mais especificamente em três biomas: Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica.