Marfrig e BRF integram o Índice Carbono Eficiente da B3
Presença no indicador é resultado da consistência das políticas e práticas ESG, sobretudo na frente de mudança do clima
A Marfrig e a BRF integram a carteira do Índice Carbono Eficiente da B3 (ICO2 B3), da bolsa de valores do Brasil. As 64 empresas que compõem essa carteira demonstraram eficiência na emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE) e se destacaram pela adoção de práticas transparentes na gestão de suas emissões, contribuindo para o avanço e a transição para uma economia de baixo carbono.
Com foco na sustentabilidade, o ICO2 foi criado pela B3 em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para incentivar as discussões sobre mudança do clima no Brasil. Entre as práticas avaliadas estão indicadores como metas de mudanças climáticas atreladas a remuneração variável dos executivos, reporte público de emissões de gases de efeito estufa, estudo de identificação de riscos e/ou oportunidades relacionados ao clima, metas de descarbonização da cadeia de valor, entre outros.
Paulo Pianez, diretor de sustentabilidade da Marfrig e BRF, destaca que integrar novamente a carteira do ICO2 B3 reforça o compromisso das empresas com a mitigação e adaptação às mudanças climáticas. “Estamos fortemente engajados com a agenda climática, pautada pela transparência, responsabilidade corporativa e melhores práticas de gestão”, complementa Pianez.
Leia também:
Marfrig integra índice de sustentabilidade da B3 pelo terceiro ano consecutivo
A meta da Marfrig, aprovada pela Science Based Target initiative (SBTi), é reduzir 33% das emissões do escopo 3, incluindo metano até 2035, tendo 2019 como o ano base para esse cálculo, enquanto nos escopos 1 e 2, a meta é reduzir as emissões absolutas (tCO2e) em 68%. Já a BRF, tem suas metas aprovadas de acordo com a nova metodologia FLAG (sigla em inglês para florestas, uso da terra e agricultura). O compromisso da companhia é reduzir em 51% as emissões diretas nos escopos 1 e 2 até 2032, e reduzir em 35,7% as emissões indiretas do escopo 3, responsável por 98% das emissões, também até 2032.