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Mercado de suínos melhora no Brasil

Segundo a Associação Brasileira de Produção Animal, o Brasil é o quarto maior país produtor de suínos e as perspectivas para 2025 são positivas

Redação

em 7 de janeiro de 2025


Depois da crise no mercado de suínos em todo o país, os suinocultores no Brasil estão esbanjando positividade sobre o cenário de 2025. E isso se deve à boa produção em 2024, com a geração de lucro da venda da carne do animal.

Segundo o noticiado pelo G1, entre os anos de 2019 e 2023 a carne suína teve uma baixa considerável de valor, mesmo com os insumos (como o milho) mantendo preços elevados.

De acordo com a Associação Brasileira de Produção Animal (ABPA), o Brasil é o quarto maior país produtor de suínos. Em 2023, houve aumento de 1,3% na produtividade, no comparativo com 2022. Atualmente, cerca de 80% da carne permanece no mercado interno e o restante vai para exportação.

Com a valorização do preço dos suínos no mercado nacional, todos os meses cerca de 1,5 mil animais são vendidos, o que representa 100 mil toneladas de carne.

Mercado de suínos e o aperfeiçoamento da produção de carne

O setor atribuiu ao melhoramento genético parte da evolução da suinocultura brasileira. Exemplo disso é a granja em Macaubal, onde 600 matrizes são de um cruzamento de raças (que produzem boas mães e têm alta taxa de leitões nascidos vivos).

A granja mantém o manejo limpo e cheio de cuidados, em um ciclo aproximado de 150 dias. Quando o suíno atinge 120 kg em média, é encaminhado para o frigorífico. 

O consumo no Brasil

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A suinocultura do Brasil encerra 2024 com novos recordes. Segundo a ABPA, a estimativa é que atinja as 5,35 milhões de toneladas, índice cerca de 3,8% acima do registrado em 2023, com 5,156 milhões de toneladas.

Segundo a associação, o consumo interno no mercado de suínos também aumentou. A estimativa é que cresça podendo alcançar 19 quilos per capita. A disponibilidade interna da proteína deve totalizar 4 milhões de toneladas, índice 1,9% maior no comparativo com 2023. 

Para Ricardo Santin, presidente da ABPA, o  quadro econômico brasileiro deverá manter sustentados os níveis de consumo no mercado interno, apoiados pela manutenção da competitividade do setor. “No mercado externo, existe expectativa de melhora do fluxo para a China, além da habilitação de novas plantas para destinos da América Latina, que se somarão à continuidade da demanda de mercados em pré-listing, como Filipinas e Chile.  O consumo interno de carne suína deverá ser influenciado positivamente pela boa competitividade do produto entre as carnes, além de custos de produção em patamares equilibrados”, declarou.