Plant Plus Foods

PlantPlus Foods mira consumidores jovens com proteína diversificada

Empresa produz proteína plant-based de olho no crescente e diversificado mercado do público mais jovem

Redação

em 22 de abril de 2022


O mercado de carne vegetal e outros produtos à base de plantas entrou definitivamente na mira da PlantPlus Foods, uma joint venture da Marfrig com a ADM. A empresa está ampliando a atuação no segmento, cujo foco é o público de vegetarianos e flexitarianos (pessoas que comem proteína animal em menor quantidade). Trata-se de um universo de consumidores essencialmente mais jovens. O segmento também é conhecido como plant-based ou de proteínas alternativas e a PlantPlus Foods é produtora de larga escala nesse mercado.

Crescimento dos flexitarianos

De acordo com a PlantPlus Foods, o segmento de alimentos à base de proteína vegetal cresce, em média, 17% ao ano na América do Norte e 15% ao ano na América do Sul, regiões onde a companhia atua.

O mercado brasileiro, por exemplo, já tem alguns favoritos, caso do hambúrguer vegetal do sanduíche Rebel Whopper, do Burguer King. Lançado em 2020 pela PlantPlus Foods, ele é o primeiro hambúrguer plant-based da marca e chamou a atenção do público pelo sabor e textura parecidos com o da carne bovina. 

A iniciativa também levou à produção de uma linha mais completa da PlantPlus Foods, que inclui carne moída, almôndega e quibes feitos de vegetais. Com eles, a joint-venture amplia a oferta de proteínas, fator de forte apelo no público flexitariano, estilo de vida já comum para 53% da população brasileira, na avaliação de uma pesquisa encomendada pela ADM.

Proteína animal é predominante

Mesmo com a diversificação, a produção de proteína animal tem sido predominante na PlantPlus Foods e a empresa tem adotado políticas que atendem as demandas de responsabilidade e gestão socioambiental. No caso dos consumidores flexitarianos, essa postura é ainda mais exigida, o que significa atender princípios sustentáveis como, por exemplo, identificar o fornecimento de gado legal na Amazônia e no Cerrado. 

Além do controle de origem, as políticas incluem a redução das emissões de gases de efeito estufa; o bem-estar animal (criação e abate humanizado); o uso consciente de recursos naturais; a gestão e tratamento de efluentes e resíduos; e a responsabilidade social.