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Raça Brangus ganha espaço em SC 

Genética e carne de qualidade são pontos positivos da raça, que tem, entre suas características, resistência e rusticidade

Redação

em 27 de dezembro de 2024


A produção de carne bovina premium em Santa Catarina tem, na raça Brangus, um dos destaques, segundo reportagem do site ND Mais. O bom desempenho regional acontece pela adaptação dos animais ao ambiente do estado. Um dos destaques de produção, inclusive, é a fronteira catarinense com a Argentina, atendendo à agroindústria local de produção de carne de qualidade. 

A raça é resultado do cruzamento com zebuínos e tem, entre suas características, resistência combinada com rusticidade, qualidades que atendem à demanda nacional e que indicam boa aceitação do mercado, na avaliação dos especialistas.  

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Outro dado importante é a genética da raça. Entre os pontos positivos estariam a capacidade de engorda do rebanho e o alto potencial das fêmeas. O investimento dos produtores locais no melhoramento genético também é destacado pelos especialistas ouvidos pelo site. Um dos destaques envolve a região de Água Doce (SC), com vários produtores da raça. A cidade, aliás, é reconhecida como capital nacional da genética bovina. 

Entre os exemplos de produtores está o pecuarista Vanderlei Berté, que administra uma operação com cerca de 2.000 cabeças, com várias raças. Além da Brangus, a propriedade possui animais Limousin, Simental, Devon, Brahman, Hereford e Braford. O foco do empreendimento é a produção de alta qualidade, com fecundação in vitro, técnica que permite a multiplicação de animais de alto padrão genético. 

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Outra propriedade citada é a Cabanha Ouro Preto, em Dionísio Cerqueira, no extremo oeste catarinense, que conta com cerca de 800 animais e que está se concentrando no melhoramento genético para uniformizar o rebanho atual. Do total do plantel, 120 animais já teriam chegado ao padrão da raça Brangus, o que significa a presença de 3/8 de sangue Zebu ou Nelore e 5/8 de sangue Taurino ou Angus.

Em tempo: o Brangus leva cerca de 90 dias no cocho para estar pronto para a produção, num regime de confinamento. O tempo pode ser maior, caso o animal seja mestiço.