RoboBurger: máquina cria e vende hambúrgueres nos Estados Unidos

Um robô já está fazendo lanches para o público nos Estados Unidos. Instalada num shopping em Nova Jersey, a RoboBurger é uma máquina que promete entregar um sanduíche com produtos frescos em menos de dez minutos: e pelo custo de US$ 6,99.

A invenção funciona como um fast food automático e cabe em um espaço de um pouco mais de 1 metro quadrado. Todo o processo de pedido do cliente é feito por uma tela touchscreen. Nessa tela, a pessoa pode, inclusive, fazer alterações no hambúrguer – como acrescentar ou tirar queijo ou ketchup. 

RoboBurger: como funciona?

De longe, a RoboBurger parece uma vending machine, mas o que ela é, na verdade, é uma cozinha automatizada. A novidade contém espaço para manter ingredientes frescos, além de uma chapa para fritar os hambúrgueres na hora.

Há também um sistema capaz de limpar o interior da máquina, com o funcionamento de autolimpeza aprovado pela National Sanitary Fundation, dos Estados Unidos. É necessário um funcionário para repor os produtos, bem como se certificar que o interior está limpo no final de cada dia. 

A revolução tem pão, carne e queijo

Segundo reportagem do Business Insider, cabem 50 hambúrgueres de carne na vending machine e o produto final da RoboBurger não é nada além do que um cheeseburger que pode ou não ter mostarda e ketchup. E é exatamente essa a ideia dos criadores da empresa. 

De acordo com o CMO da RoboBurger, Andy Siegel, a empresa quer mesmo acertar o básico nesse primeiro momento. “Não estamos tentando fazer muito, apenas um hambúrguer simples e perfeito, como um que você pode comer na casa de seus amigos”, disse ele.

Os fundadores também falaram á CNET que estão testando criar máquinas com opções diferentes, como uma que produz hambúrgueres vegetarianos e sanduíches de frango. Eles ainda estão testando acrescentar novos tipos de molhos, além do ketchup e da mostarda robô que já está em operação.

Além disso, a empresa projeta que os próximos RoboBurgers devem ser usados em bares, universidades, aeroportos, hospitais e paradas em rodovias. Ou seja, espaços que exigem agilidade da entrega da comida fresca, mas onde não há muito espaço para uma lanchonete. Um dos fundadores da startup, Audley Dan, pontua que eles também olham para o tipo de público que procura por comida fresca pela madrugada, como no caso de estudantes ou turistas apressados.