descarbonizacao no setor alimenticio

EUA concede US$ 265 milhões para descarbonização de empresas alimentícias

Recursos serão usados em fábricas de sorvetes da Unilever, Digeo e Kraft Heinz

Redação

em 1 de julho de 2024


O governo dos Estados Unidos concedeu novos incentivos para descarbonização da indústria de sorvetes, totalizando US$ 265,9 milhões (mais de R$ 1,3 bilhão na cotação atual). Três empresas do setor foram beneficiadas: Unilever, com US$ 20,9 milhões; Digeo, com US$ 75 milhões; e Kraft Heinz, com US$ 170,9 milhões.

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De acordo com a Forbes, os valores são oriundos do Escritório de Demonstrações de Energia Limpa (OCED, na sigla em inglês). No caso das empresas beneficiadas, as iniciativas envolvem o consumo de energia elétrica por fontes menos poluidoras. O OCED, criado em 2021 para incentivar a redução de emissões de carbono, deve gerir um fundo com US$ 25 bilhões em iniciativas do tipo até 2050.

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A Kraft Heinz deve utilizar os valores para realizar intervenções em 10 fábricas no país. A intenção é usar fontes de energia solar térmica e fotovoltaica, biogás e, até, armazenamento de energia térmica em seu processo produtivo. A meta é chegar a 300 mil toneladas de dióxido de carbono por ano, redução de 99% em relação aos níveis de 2022.

Já a Unilever quer substituir caldeiras a gás natural por caldeiras elétricas e bombas de calor industriais que usam recuperação de calor residual. São quatro fábricas de sorvetes que devem receber o projeto, incluindo a da Ben & Jerry’s, sua marca premium. A redução de gases de efeito estufa está prevista em 14 mil toneladas por ano.

A Diageo Americas Supply planeja fazer parceria com a Rondo Energy e o Laboratório Nacional de Energia Renovável dos Estados Unidos, para eliminar o uso de gás natural. A intenção é usar baterias alimentadas por energia renovável e caldeiras elétricas em duas unidades, o que pode reduzir suas emissões em cerca de 17 mil toneladas.