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Energia solar ganha destaque no Plano Safra

Geração sustentável viabiliza a aplicação de outras tecnologias no campo

Redação

em 28 de março de 2024


O uso da energia solar fotovoltaica ganhou relevância na edição do Plano Safra 2023/2024, inclusive como forma sustentável de produção de alimentos e incentivo. A fonte solar seria um dos pilares da transição energética no campo, que tem ainda outras formas de produção sustentável de energia, inclusive o biogás. A lista de vantagens da geração solar começa com sua baixa emissão de carbono, além da redução de custos de energia e diversificação das fontes de abastecimento nas fazendas.

Segundo o informativo Summit Agro, além do corte de despesas com a eletricidade convencional, a energia solar também aumenta a segurança elétrica nas propriedades rurais, protegendo os agricultores contra flutuações nas tarifas de energia.

O acesso a linhas de crédito específicas para a geração própria de energia solar em diferentes escalas e regiões do país é outra vantagem. O financiamento oferece a oportunidade, inclusive, de aumento da eficiência operacional. Isso acontece por meio da aplicação de várias iniciativas nas fazendas: bombeamento e a irrigação de água, refrigeração de produtos, iluminação e a regulação de temperatura em diversas etapas da produção.

Redução de custos com energia abre espaço para investimentos em tecnologia

Adicionalmente a isso, o fornecimento de energia com menor custo incentiva os proprietários a aplicar novos recursos, como é o caso dos sistemas de telecomunicação, monitoramento de propriedades rurais e outras aplicações. Esse detalhe é particularmente importante para as fazendas que já usam ou pretendem usar tecnologias inovadores, como Internet das Coisas (IoT) e equipamentos autônomos.

Outra informação importante vem do Canal Rural, que destaca a iniciativa do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, ao estabelecer uma série de parcerias com universidades para levar eletricidade às famílias do interior do Brasil, de forma sustentável. A lista de parceiros inclui a USP, UFRJ e UFSC, e o escopo envolve também a pesquisa de modelos de energia solar mais adequados.

De acordo com a publicação, as universidades deverão fazer o levantamento de dados sobre as condições de execução, criação de indicadores e elaboração de propostas de políticas públicas para as famílias do campo. A partir dessas informações, a ideia é especificar formatos para instalação de equipamentos nas propriedades ou em cooperativas da agricultura familiar.