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CNA tem propostas claras para a agropecuária na COP27

Propostas são uma contribuição às negociações que acontecem no Egito e expressam a “posição da agropecuária brasileira

Redação

em 10 de novembro de 2022


A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) publicou uma carta aberta com suas propostas para a COP27, confirmando sua participação ativa na agenda de mudanças do clima. De acordo com a entidade, as propostas formuladas no documento são uma contribuição às negociações que acontecem no Egito e expressam a “posição da agropecuária brasileira”. O documento destaca ainda o papel do setor em função dos acordos assumidos anteriormente na COP26, no ano passado. 

“O Brasil, na qualidade de signatário do Acordo de Paris, apostou em metas ambiciosas, as quais têm, na agropecuária brasileira, a base fundamental para seu alcance. Para a entidade, o setor tem um papel importante e pode contribuir para reduzir sua emissão de gases de efeito estufa em 37% até 2025 e 50% até 2030, em relação ao emitido em 2005”, detalha a carta. 

Mais metas do agro

Outras metas do agro brasileiro foram elencadas no documento e incluem a neutralidade climática até 2050, além de zerar o desmatamento ilegal até 2028 e restaurar e reflorestar 18 milhões de hectares de florestas para uso múltiplo até 2030. No documento citado, a CNA destaca ainda a meta de participação estimada entre 45% e 50% de energias renováveis na composição da matriz energética em 2030.

A carta da CNA também lista os temas que considera importantes na COP-27 para que os negociadores brasileiros promovam a “agenda climática nacional em consonância com a agenda global”. São eles: Nova meta quantificada de financiamento climático; Mecanismos focados em adaptação; Adoção do plano de ação para a agricultura, resultado das negociações de Koronívia; Operacionalização dos mecanismos de mercado de carbono, além de recomendações de ordem geral.