proteinas alternativas

Cresce o consumo de proteínas alternativas, mostra pesquisa

Segundo o levantamento Food for Thought, as proteínas alternativas podem representar 11% de todo o consumo de proteínas até 2035

Redação

em 16 de setembro de 2022


As previsões do relatório Food for Thought, lançado no ano passado, estão se confirmando e indicam que as proteínas alternativas representarão 11% de todo o consumo de proteínas até 2035. Se tiver impulso de tecnologias, investidores e reguladores, a participação pode ser ainda maior e dobrar no mercado global. O incremento também poderá ajudar na redução de gases de efeito estufa (GEE), segundo o estudo

Para os especialistas, investir no segmento tem um dos maiores impactos na descarbonização em termos do valor de mercado das emissões evitadas de CO2 e a cada dólar investido em esforços de mitigação. As métricas são definidas como impacto do capital empregado (IoCE). Em outras palavras, os investimentos em proteínas alternativas produzem IoCE de magnitude maior do que os investimentos de descarbonização correspondentes em outros setores de alta emissão da economia, como transporte ou construção.

Na outra ponta, as proteínas alternativas fizeram avanços substanciais com os consumidores, que estão mais cientes dessa categoria emergente de alimentos e ficam favoravelmente impressionados quando experimentam os produtos disponíveis. 

Mercado de proteínas alternativas se profissionaliza

Uma pesquisa de 2022 do Boston Consulting Group (BCG) e da Blue Horizon, abrangendo mais de 3,7 mil entrevistados em sete países, revela que os consumidores na maioria dos mercados apreciam mais os atributos de sabor, valor nutricional e saúde do produto, por exemplo.  

A pesquisa mostrou ainda que melhorias em três áreas principais – saúde, sabor e preço – são essenciais para aumentar a demanda e um dos indicadores que salta aos olhos é que 75% dos entrevistados disseram que “ter uma alimentação mais saudável é o principal motivador para eles começarem a consumir proteínas alternativas”. 

No entanto, quando se trata de tomar uma decisão de compra entre vários produtos, o sabor surge como um critério fundamental. Já o preço, como em outros mercados, continua a ser um ponto-chave.