Foto: Divulgação/BRF
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Foto: Divulgação/BRF

Marfrig comemora resultado histórico da BRF e os reconhecimentos no ESG

Marfrig sobe cinco pontos percentuais no ranking Forest 500. Nos últimos meses, a empresa também foi destaque no índice Coller FAIRR Protein Producer e na lista da CDP

Redação

em 5 de março de 2024


Em fevereiro, a BRF – controlada pela empresa fundada por Marcos Molina – anunciou um lucro líquido de 754 milhões de reais no quarto trimestre do ano passado, resultado acima do consenso dos analistas de mercado.  A BRF também gerou um caixa de 613 milhões de reais. Foi o melhor desempenho da empresa para o período desde 2016.

A performance positiva histórica é resultado da gestão Marfrig, iniciada em maio de 2022, quando assumiu o Conselho de Administração da BRF, e que tem como foco a melhoria da eficiência operacional, a redução da alavancagem e a valorização de marcas icônicas da companhia, como Sadia, Perdigão e Qualy.

A decisão da Marfrig de investir na BRF faz parte de uma estratégia de geração de valor de longo prazo, que oferece ao mercado global um portfólio multiproteínas, com marcas e qualidade reconhecidas.

A execução dessa estratégia teve início em 2018, quando a Marfrig anunciou a aquisição do controle da National Beef, uma das maiores empresas de carne bovina dos Estados Unidos. No ano seguinte, a Marfrig comprou a Quickfood, na Argentina, dona de marcas líderes como Paty e Vieníssima!. No Brasil, adquiriu o complexo industrial de Várzea Grande, Mato Grosso. Em 2020, houve a aquisição de Campo del Tesoro, na Argentina, focado na produção de hambúrgueres. E, em 2022, a Marfrig inaugurou uma das fábricas de hambúrgueres mais modernas do mundo em Bataguassu, Mato Grosso do Sul.

No ano passado, a Marfrig concentrou recursos nos complexos industriais com maior escala, eficiência e custo competitivo, e reforçou o foco em produtos de maior valor agregado. Ao mesmo tempo, fez importantes investimentos na BRF – em maio , Marfrig e o Salic, um dos principais fundos soberanos do mundo, fizeram um aporte de capital de aproximadamente 3,4 bilhões de reais na BRF.

Em 2023, a BRF conquistou cerca de 60 novas habilitações para exportação. A Marfrig, por sua vez, obteve mais de 30 novas autorizações.

“Juntas, Marfrig e BRF estão hoje em 140 países, com um portfólio multiproteína diversificado”, diz Marcos Molina. “Marfrig e BRF estão orientadas a operar de forma cada vez mais eficiente, rentável e sustentável, e a promover geração de valor para todos os nossos stakeholders.”

O desempenho das empresas vem sendo reconhecido pelo mercado. Nos últimos 12 meses, as ações da Marfrig acumulam uma alta de 48,8% (cotação de 27/2). Os papéis da BRF subiram 145,1% no mesmo período.

Sustentabilidade

Outra forte característica de Marfrig e BRF é investimento em sustentabilidade como pilar fundamental do negócio e uma sólida governança sobre o tema  – as duas empresas contam com comitês dedicados ao tema, com a participação de membros do Conselho e membros independentes. A política de sustentabilidade tem como foco a redução de emissões, o controle de origem, a preservação de recursos naturais, o bem-estar animal, a economia circular e a responsabilidade social. Todos esses pilares possuem metas claras, baseadas em metodologias robustas e transparentes.

Como resultado, Marfrig e BRF são destaques nos principais rankings e índices globais de sustentabilidade tais como FAIRR, CDP, entre outros. A conquista mais recente aconteceu Em 27 de fevereiro, com a publicação do novo ranking global de combate ao desmatamento Forest 500, que apontou uma evolução de cinco pontos percentuais (de 39% para 44%) da Marfrig. Nos últimos dois ciclos de avaliação, o aumento foi de 10 pontos percentuais, demonstrando a evolução da companhia e sua liderança entre as empresas do setor no Brasil.

A Marfrig também foi a empresa mais bem avaliada do setor de proteína bovina pela iniciativa FAIRR, uma rede colaborativa composta por mais de 360 investidores internacionais que visa aumentar a conscientização sobre os riscos e oportunidades ambientais, sociais e de governança (ESG) trazidos pela pecuária intensiva. Na lista do CDP — uma organização internacional sem fins lucrativos que incentiva empresas e governos a reduzir as emissões de gases de efeito estufa, preservar os recursos hídricos e proteger as florestas — a companhia acaba de receber a nota máxima com a classificação A para mudanças climáticas e A- para as categorias florestas e recursos hídricos, fazendo com que a empresa seja a mais bem avaliada do setor globalmente. Isso é resultado do forte compromisso e de entregas efetivas em mais de três anos do Programa Verde+, que receberá investimentos da ordem de 100 milhões de reais em frentes como recuperação florestal, restauração ecológica, agropecuária regenerativa e melhoria genética do rebanho, dentre outras.

Vale destacar ainda que a Marfrig integra, pelo quarto ano consecutivo, a carteira do ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial) da B3 (Bolsa de Valores do Brasil), que chega à sua 19ª edição em 2024. A BRF também faz parte da lista, desde 2006.