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Turningpoint Alliance dá visibilidade a projetos de descarbonização no agro 

Tendência Turningpoint Alliance envolve empreendedores e investidores do setor para reduzir emissões no segmento

Redação

em 29 de maio de 2023


A descarbonização no agronegócio ganhou outra vitrine importante entre os executivos e investidores ligados ao setor. Trata-se da Turningpoint Alliance, lançada em março desse ano em São Paulo. Como envolve vários CEOs e executivos, a iniciativa também vem sendo chamada de LinkedIn ESG, pois estamos falando de uma rede de contatos corporativos focada em avançar nas pautas de responsabilidade ambiental, social e de governança, temas sob o guarda-chuva do ESG. 

Uma reportagem do site AgFeed mostra que a aliança surgiu a partir dos eventos Zero Summit reúne executivos com a meta de criar uma grande rede de empresas e executivos que pudesse ajudar o Brasil a zerar as emissões de carbono até 2050. Como a agropecuária tem um papel importante nessa jornada, a iniciativa deve envolver os empreendedores do segmento nessa busca. 

“A aliança tem como objetivo construir uma plataforma global para reunir profissionais de empresas e instituições de pesquisa interessados em disseminar e investir financeiramente nas opções tecnológicas que viabilizem a descarbonização”, destaca a reportagem. 

Com inspiração no LinkedIn, a plataforma tem como CEO a brasileira Paula Pinto, que já liderou projetos de sustentabilidade como executiva de empresas como UPL e Arysta, de agroquímicos. De acordo com ela, os pilares da plataforma incluem a criação de um ecossistema tecnológico, o aumento do uso de créditos de carbono e a comunicação dessas ações, o que explica o fato de a Turningpoint Alliance se projetar como plataforma global. 

Dados do site da plataforma indicam um potencial enorme: US$ 20 bilhões do valor de mercado para remoções de carbono até 2030, derivado de solo natural melhorado e manejo florestal. E mais:  o número de startups trabalhando em novas tecnologias para transformar a indústria de alimentos rumo a um futuro líquido zero é superior a 5 mil. Ainda mais importante: 137 GtCO2e podem ser removidos da atmosfera por meio de métodos naturais para ajudar a fechar a lacuna até 2050.