Consumidores querem saúde e bem-estar na alimentação, aponta estudo
De alimentos à base de planta à energéticos, consumidores estão mais preocupados com os benefícios que a alimentação traz à saúde
Os consumidores estão procurando benefícios específicos de saúde e bem-estar de seus alimentos e bebidas, e colocam isso acima até da sustentabilidade, de acordo com o relatório de tendências de 2023 da Tastewise. A base da avaliação da empresa são insights de mais de 22,5 bilhões de interações em mídias sociais, mais de 5 milhões de receitas online e mais de 4,5 milhões de cardápios de restaurantes e entregas.
Esse volume de informação – trabalhado com recursos de inteligência artificial – mostra que há uma tendência dos consumidores em procurar funções detalhadas em seus alimentos e bebidas. Segundo o estudo, não basta mais que os produtos sejam “saudáveis” ou “funcionais”. Quase um em cada cinco americanos (18%) nomeia benefícios de saúde específicos que deseja em seus produtos.
Alimentos à base de plantas, energéticos e menopausa
Ainda de acordo com o estudo, os consumidores falam sobre saúde 12 vezes mais do que sustentabilidade ao consumir alimentos à base de plantas, e escolhem opções à base de plantas por motivos de saúde 16 vezes mais do que o meio ambiente. Isso significa que há oportunidades específicas para as empresas não apenas se especializarem em funcionalidades adicionadas a alimentos e bebidas, mas também desempenharem diferentes funções consumidas em vários momentos do dia.
Um exemplo é atingir melhor aqueles compradores que procuram opções que lhes dêem energia pela manhã e os ajudem a dormir depois do jantar. Condimentos e temperos também estão sendo analisados por seus benefícios funcionais, incluindo os antioxidantes em vários tipos de pimentas. Outro segmento que pode ser beneficiado é o de bebidas energéticas.
O levantamento também indica que as mulheres estariam mais interessadas em alimentos e bebidas para melhorar sua saúde e grande parte desse interesse viria de mulheres que buscam apoio na menopausa (o interesse aumentou 97% em relação ao ano anterior).