dia mundial do hamburguer

Consumo de hambúrguer cresce em todas as regiões do mundo

Números mostram mercado mundial crescente, fato pra se comemorar no Dia Mundial do Hambúrguer.

Redação

em 26 de maio de 2023


O mercado global de hambúrgueres deve alcançar uma taxa de crescimento anual composto (CAGR) de 5,5% entre 2022 a 2030, na avaliação da empresa de pesquisa Data Intelo. O espiral de crescimento acontece em função de vários fatores, a começar pela demanda ascendente por fast food e pela mudança no estilo de vida dos consumidores. Hoje, existe até hambúrguer vegetariano.

No Dia Mundial do Hambúrguer, comemorado em 28 de maio, é interessante notar que a América do Norte domina o mercado global, em termos de participação na receita, mas a demanda pelo produto é mundial. Espera-se que os Estados Unidos, sendo o maior consumidor de hambúrgueres bovinos, dominem o mercado regional pelo menos até 2030.

Na Europa, o crescimento deve se manter constante, inclusive com o estímulo e crescimento da participação dos produtos à base de plantas, entre outros. Prevê-se que a Ásia-Pacífico seja um dos mercados regionais de crescimento mais rápido de 2022 a 2030, especialmente na Índia e na China, que têm aumentado a demanda por produtos de fast food, como hambúrgueres, cachorros-quentes, pizza e outros.

Em mercados entrantes, como os do Oriente, alguns fatores ajudam a entender o crescimento do hambúrguer na culinária, entre eles o aumento do rendimento disponível da população, a maior popularidade da comida ocidental, a urbanização crescente e as mudanças demográficas.

Independente das diferenças regionais, as estatísticas globais da consultoria especializada Technomic Inc mostram que cerca de 95% dos consumidores ativos comem hambúrguer pelo menos uma vez ao mês.

Tendências e crescimento do delivery

No Brasil, as hamburguerias estão se destacando entre os empreendimentos de food service. A Saipos detalhou essas tendências e apontou modelos de negócios que devem avançar no país. Antes de avançar, porém, a dica é entender as tendências de gastronomia que têm pautado o gosto do brasileiro, principalmente depois das mudanças trazidas pela pandemia de Covid-19.

Dentre os tipos de empreendimentos mais procurados estão a hamburgueria artesanal, que não deve ser confundida com a gourmet, pois trabalha com insumos naturais e com uma produção diária. Já a hamburgueria gourmet usa ingredientes industrializados, de qualidade superior aos tradicionais.

O Smash Burger é outra tendência. Traduzido ao pé da letra, trata-se do hambúrguer achatado, processo que deixa a carne mais suculenta, saborosa e crocante. De acordo com o artigo da Saipos, trata-se de um produto com duas peças de carne, acompanhado de queijo derretido por cima.

A já citada hamburgueria vegana ou à base de plantas também é um movimento mundial. Mesmo para aqueles que trabalham com os hambúrgueres tradicionais, é interessante ter opções vegetais no cardápio, de forma a atrair diversos públicos, sem exclusão de preferências individuais.

A hamburgueria delivery fecha o rol de modelos de mercado, sendo uma opção tanto para quem tem um estabelecimento físico quanto para quem só quer empreender, sem precisar se preocupar com custos de aluguel, luz e móveis. O delivery é a modalidade que mais tem crescido no Brasil, devido à praticidade que o serviço oferece, tanto para o consumidor quanto para o empreendedor, avaliam os analistas.

Brasileira lidera produção mundial

Maior produtora global de hambúrgueres, a Marfrig tem ainda a fábrica mais moderna de industrializados dessa linha no mundo, inaugurada no ano passado no Mato Grosso do Sul. A unidade faz parte de um complexo em Bataguassu e vai incrementar a produção anual da Marfrig com 20 mil toneladas de hambúrgueres de carne bovina, totalizando uma capacidade de 242 mil toneladas do produto a cada ano.

Bataguassu irá produzir, sozinha, 2,4 bilhões de discos de hambúrgueres anualmente, segundo reportagem da revista Exame. Em termos de comparação, a quantidade seria capaz de encher 20 piscinas olímpicas. Ainda de acordo com a matéria, o lançamento mira a expansão da fatia de industrializados no portfólio do frigorífico. É o chamado valor agregado: como em toda indústria, um item que passa por uma transformação alcança um novo patamar de valor em comparação à matéria-prima in natura.

Segundo o CEO da companhia, Rui Mendonça, o hambúrguer é o item que mais cresce em demanda no Brasil: a venda desse tipo de produto no primeiro trimestre do ano passado, via serviços de aplicativo, atingiu 45 milhões de unidades. Traduzindo de outra forma, seria o equivalente a seis hambúrgueres vendidos por segundo no país.