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Estudo mostra 1,7 mil agtechs ativas no Brasil

Embrapa, SP Ventures e Homo Ludens lançam edição 2022 do Radar Agtech Brasil

Redação

em 12 de dezembro de 2022


A edição 2022 do Radar Agtech Brasil mostra que as startups focadas no mercado de agro continuam em ascensão. De acordo com o levantamento, este ano foi o mais próspero da série histórica em volume de investimentos.

Elaborado pela Embrapa, SP Ventures e Homo Ludens, o levantamento indica que há 1.703 agtechs ativas brasileiras. Desse total, as agtechs que trabalham pós fazenda são maioria (44,4%), seguidas pelas que atuam dentro da propriedade rural (41,2%) e por aquelas com atividades antes da fazenda (14,2%). 

Avanço da liderança feminina em agtechs

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O Radar Agtech Brasil mostrou ainda que as principais tendências globais de investimentos para os próximos anos são os mercados de insumos biológicos, agfintechs, marketplace para o agronegócio e as climatechs. O Brasil também tem cinco das dez cidades de maior destaque no ecossistema de inovação da América Latina. 

Outro dado do relatório indica que as startups do setor agropecuário que trabalham com tecnologia aplicada a alimentos no segmento depois da fazenda, chamadas agfoodtechs, receberam 85% a mais no valor de investimentos global em 2021 do que em 2020. Já as startups lideradas por mulheres na América Latina também registraram um aumento de 100% no índice de venture capital no primeiro trimestre de 2022, em comparação com o ano de 2019. 

Domínio do Sudeste e internacionalização das agtechs

O estudo identificou ainda que a maioria dessas agtechs permanecem concentradas na Região Sudeste (61,4%), e São Paulo se mantém como o estado com maior número de startups do agro, representando 76,6% do total regional, seguido por Minas Gerais (14,7%), Rio de Janeiro (6,6%) e Espírito Santo (2,1%).

Para Tiago Ferreira, diretor de Negócios da Embrapa, o Radar é uma forma de garantir maior visibilidade para as agtechs brasileiras nos ecossistemas de inovação nacional e estrangeiro. “A iniciativa permite gerar subsídios para as ações de fomento e incentivo ao empreendedorismo e inovação, além de estimular parcerias entre startups, com a Embrapa, com o setor produtivo agropecuário e os diversos componentes do ecossistema de inovação, gerando mais valor para o setor agrícola e a sociedade”, destaca o gestor