Evolução da cadeia de suprimentos de carne suporta crescimento do setor

De acordo com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), em 2029 o Brasil deve produzir 12,6 milhões de toneladas de carne bovina, o que representa um volume superior ao de 2018, consolidando uma década de bom crescimento no setor. As exportações podem chegar a representar 3,2 milhões de toneladas desse total, o que representaria um crescimento de 102% nos 11 anos medidos. Já a demanda doméstica deve saltar 12%, chegando a 8,8 milhões de toneladas, exigindo ações cada vez mais organizadas e evolutivas na cadeia de suprimentos de carne.

Essa cadeia é formada por elos que formam um sistema que produz, fornece e distribui alimentos pelo mundo todo. Entender os componentes deste ciclo é essencial para discutir inovações no setor agropecuário, bem como para falar sobre os ganhos de eficiência e de sustentabilidade.

A cadeia começa com os insumos, que criam formas de nutrir, manejar e manter a saúde do gado. Em seguida, tem os setores produtivos, das matérias primas iniciais, e esses dois segmentos são responsáveis pela produção da carne e por parte de seu processamento.

Cadeia de suprimentos de carne vai até o comércio

Os frigoríficos são responsáveis por transformar a matéria prima em produto para ser consumido pelas pessoas. Além disso, eles cuidam da logística. É de responsabilidade dos frigoríficos disponibilizar a proteína animal de forma apresentável, higiênica e em cortes úteis para o consumidor. Há ainda na cadeia os elos de armazenamento e logística, que são primordiais para que a carne chegue nos açougues e supermercados.

Antes de chegar ao prato de todos, as proteínas animais ainda passam pelo varejo e pelo comércio de alimentos.