hub para foodtechs

Hub de inovação brasileiro investe em foodtechs

Hub para foodtechs, ICL Planet Startup Hub é especializada em novas maneiras de produzir alimentos

Redação

em 12 de janeiro de 2023


Investir em startups especializadas em agricultura e alimentação, as chamadas agritechs e foodtechs é o foco do hub internacional que iniciou as operações no Brasil. O ICL Planet Startup Hub no Brasil está de olho em empresas em estácio inicial e também aquelas que já estão maduras para entrar no mercado.

A iniciativa existe desde 2021 e chega no Brasil com a busca para “estabelecer uma nova geração de soluções de nutrição vegetal e foodtech”. Até o momento, o ICL Planet já tem quatro empresas no portfólio: CropX, Protera Biosciences, Plantible Foods e Lavie Bio. 

Em entrevista ao AgTech Garage News, a vice-presidente de Inovação Externa do Grupo ICL, Hadar Sutovsky, indica que  o objetivo da empresa é apoiar startups que possam “fazer uma diferença significativa” para o meio ambiente, promovendo sustentabilidade e alternativas para a produção alimentar. 

Investimentos até US$ 1 milhão

Os aportes da ICL Planet têm sido dividido em três faixas: US$ 350 mil para startups iniciantes, US$ 1 milhão para aquelas que estão em fase go-tomarket e mais de US$ 1 milhão para aquelas que estão ganhando escala. 

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“O mercado brasileiro é significativo para a ICL, está crescendo rapidamente (8-10% CAGR), mas mudar a gravidade para onde a oportunidade evolui não é suficiente”, disse Ithamar Prada, vice-presidente de Marketing e Inovação na América do Sul da ICL Planet, em entrevista à revista Cultivar.

Hub para foodtechs já tem 3

As companhias investidas pelo hub já mostram o caminho que querem traçar no Brasil. A CropX é uma startup neozelandesa de análise agrícola, voltada para uso inteligente de água e do solo para produtores rurais pequenos.  Já a chilena Protera utiliza inteligência artifical para identificar e criar  ingredientes funcionais à base de proteínas. 

A Plantible Foodsé uma startup norte-americana produz lentilha d-água de maneira verticalizada. A proteína vegetal é suada pela indústria alimentícia para fazer alimentos plant-based. Já a israelense Lavie Bio desenvolve bioestimulantes e biopesticidas para evitar o uso de agrotóxicos nas lavouras e em ambientes de plantação.