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Marfrig foca em inclusão para ampliar pecuária sustentável

Programa Marfrig Verde+ completa 1000 dias e avança nas metas de ter fornecedores 100% livres de desmatamento em todas as etapas

Redação

em 2 de maio de 2023


Em sua política de tornar a cadeia de produção mais sustentável e 100% livre de desmatamento – em todas as etapas – a Marfrig comemorou um marco importante em 27 de abril: 1000 dias do Programa Marfrig Verde+. O tema foi um dos destaques do evento promovido pela empresa em São Paulo, reunindo o ecossistema do agronegócio e a presença de atores importantes, inclusive o vice-presidente da República e ministro da Agricultura e Pecuária. Paulo Pianez, diretor de Sustentabilidade e Comunicação da Marfrig, resumiu o avanço do Programa.

Entre os pontos principais do Marfrig Verde+ está a inclusão e isso fica claro com a reinserção de 3.036 fazendas que tinham sido descredenciadas pela empresa por não atenderem aos requisitos de sustentabilidade. A volta dos produtores – nos últimos três anos – exemplifica as iniciativas de ações de suporte técnico para qualificá-los e de assessoria jurídica para resolução de pendências ambientais e trabalhistas, entre outras.

O resultado foi a adição de um grupo de fornecedores que, juntos, têm a capacidade para o abate de 900 mil animais nos últimos três anos, com todo o processo sendo feito dentro dos padrões de pecuária sustentável. A parceria é completa, como no caso da Amazônia, onde a Marfrig realizou diagnósticos ambientais ao longo de 2022, traçando ações para recuperar as vegetações das propriedades.

Marfrig Verde+: avanços nos últimos três anos

Essas são algumas das frentes em que a empresa investiu US$ 30 milhões nos últimos três anos, o que levou ao resultado de alcançar a rastreabilidade de 72% entre os produtores indiretos da Amazônia e 71% entre os que atuam no Cerrado. As metas, agora, são chegar à totalidade do rastreamento, respectivamente, em 2025 e 2030. Lembrando que os produtores diretos já são 100% rastreados.

Embora os números mereçam comemoração, o trabalho tem sido árduo na avaliação de Pianez. O cruzamento de várias bases de dados, com as informações de rastreamento, foi um dos desafios, mas por outro lado isso também permitiu que a Marfrig pudesse apresentar literalmente o mapa da localização do gado de seus parceiros durante o evento. Com a perspectiva de lupa, a empresa consegue ter a garantia de ter um controle afinado da cadeia produtiva e comprovar que ela opera livre de desmatamento.

Outro mapeamento dinâmico envolve a mitigação de riscos diretos e indiretos, que são classificados em cinco classes e envolvem questões relacionadas não só ao gado, mas também aos dados sobre pastagens, vegetação nativa, indicadores sociais e, é claro, desmatamento. Já a análise geoespacial, outro dos recursos usados, permite que a empresa identifique e valide se as propriedades estão de acordo com a política socioambiental da empresa.

O foco da companhia não se limita aos contatos diretos. É o caso da meta do escopo 3 para redução das emissões de gases de efeito estufa, área para a qual a Marfrig tem a meta de redução de 33% até 2035, tendo como base o ano de 2019.

Ao mirar além de suas fronteiras, a produtora tem se posicionado como importante player mundial da pecuária sustentável, inclusive como estudo de caso da famosa Harvard Business School, um marco de consagração corporativa, e pelas seguidas classificações nos principais rankings de sustentabilidade.